Acerca do Halloween
Pois é, é já amanhã que se celebra essa festividade tão portuguesa que é o Halloween, ou se quiserem, em português, o Dia das Bruxas.
Ora então e o que é que tem o Halloween de especial? Abóboras com caras e miúdos ranhosos vestidos de monstros e afins a baterem-nos à porta ameaçando-nos que nos atiram calhaus aos vidros se não lhes dermos doces? Acho que é só isso que o Halloween tem de especial, tirando um pequeno detalhe... é que... err... essa cena... err... faz-se lá nos States, não sei se já tinham reparado!
Cá em Portugal o Halloween não é mais que uma maneira de apelar ao consumismo desenfreado, como se fosse um Natal fora de tempo, para mal das nossas carteiras! Ou pelo menos das carteiras de quem liga à coisa, porque se me aparece amanhã aqui em casa algum puto ranhoso a pedir doces e a fazer ameaças leva mas é um biqueiro nos queixos que vai ver!
É que, sinceramente, para que raio é que serve o Halloween? Para legitimar uma noitada antes de um feriado? Só se for mesmo para isso! É que para fazer palhaçadas já temos o Carnaval (coisa que os cámones não têm) e para dar despesa já chega o Natal! Mas também, se estamos num país em que uma coisa vira tradição da noite para o dia, já nada me surpreende (sobretudo depois de ver na TV as 'pauliteiras de Mogadouro'! Qualquer dia até vão dizer em Barrancos que os touros de morte são uma tradição portuguesa...).
Tradição era o que havia aí à uns séculos atrás, cortesia do Tribunal do Santo Ofício, a.k.a., a Inquisição. Isso sim era um Dia das Bruxas como deve ser, um espectáculo para toda a famíla, ali com as bruxas todas a arder numa manhã fria de Inverno. O pessoal divertia-se, aquecia-se o corpo, e ainda se aproveitavam as brasas para assar umas castanhas.
1 comentário:
Faço tuas as minhas palavras!
O que eles inventam para tentar por a malta a gastar dinheiro...
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