Memórias de uma prospecção (I)
Não, não é o nome de um qualquer filme com bolinha gravado numa cave escura algures no Carregado. É antes o início de uma série de postagens aqui no blog sobre aquilo que andei a fazer na semana e meia em que estive ausente.
Para os que não estão muito dentro do assunto, o trabalho de prospecção arqueológica resume-se a bater o terreno em busca de vestígios materiais que permitam a identificação de novos sítios de interesse arqueológico ou a relocalização de outros sítios já registados. À parte do trabalho propriamente dito (que aqui para o blog não interessa muito), isto de andar a subir montes e vales no Portugal profundo proporciona certas e determinadas situações interessantes, tais como o contacto com os indígenas (nomeadamente as velhotas com uma bigodaça capaz de intimidar o Zézé Camarinha) ou a descoberta de paisagens naturais únicas ou de situações caricatas que só se encontram mesmos nestas terrinhas esquecidas pelo burgo alfacinha.
Vai ser um pouco disto que irei aqui postar nos próximos tempos, tendo como pano de fundo a região de Macedo de Cavaleiros (Bragança) e arredores.
Para abrir esta série de posts, e porque fica sempre bem começar qualquer coisa com um mínimo de seriedade e decência antes de começar a descambar, nada melhor do que uma amostra do cenário onde eu e os meus saudosos/as camaradas de prospecção andámos a meter o bedelho.
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