Memórias de uma prospecção (III)
Folclores e chocalhos à parte, esta passagem por Podence produziu a primeira foto de situações caricatas que vão ser publicadas aqui ao blog. Enquanto fugíamos dos Caretos pela aldeia a dentro (o sector feminino que nos acompanhava já agonizava depois de tanto chocalho), à medida que nos ía-mos metendo por caminhos desconhecidos, ruelas estreitas e becos sem saída, fomos dar a esta rua... Ou deverei dizer ruas?
Passo a explicar: estas placas encontram-se exactamente no meio de uma rua (qual o seu nome não sei) e encontram-se afixadas na parede de uma moradia. É uma rua a direito, sem nenhuma transversal que servisse de desculpa para explicar isto. O que aparentemente separa as duas ruas é a racha da parede resultante da inclusão de um anexo da dita moradia. Porque é que A RUA, que é só uma, não tem apenas um nome, sinceramente transcede-me, como tantas outras coisas que não consegui encontrar explicação por aquelas bandas.
Mas devo confessar que é algo emocionante estar ali no limiar da fronteira da Lamadona (excelente nome, não me posso esquecer dele quando tiver uma filha) com o Sto. António. É quase como estar na fronteira do México com os Estados Unidos ou no Paralelo 38 que divide as duas Coreias.
Sem comentários:
Enviar um comentário