Dúvidas existenciais (I)

O que é feito do Emplastro?

Sei exactamente o que vocês devem estar a pensar neste momento. Aquela dúvida existencial que vos tem atormentado o juízo e não vos deixa dormir de noite. Sei que vocês partilham esta questão comigo. Uma questão simples mas complexa e que se resume a isto: "Mas afinal, pá, o que é feito do Emplastro, han?".

Para vossa (e minha) elucidação, dentro-e-fora não descansou, chegou-se à frente e encontrou a resposta. O Emplastro, também conhecido como Nando, o Animal, filho do Pinto da Costa e do Vítor Baía, mudou de vida. Depois da tentativa falhada de dominar o país através das suas aparições em directos televisivos, o Emplastro resolveu apontar para outro alvo.

O Emplastro arranjou os dentes, deixou crescer a barba, penteou-se, mudou o nome para Mahmoud Ahmadinejad e tornou-se o presidente do Irão. O Emplastro... perdão, Mahmoud Ahmadinejad, desafia hoje o mundo ocidental e pretende adquirir uma arma nuclear para se vingar dos americanos que nunca enviaram uma câmara da CNN para o Porto e assim nunca lhe deixaram chegar ao estrelato internacional.

Em entrevista exclusiva ao dentro-e-fora, Vítor Baía, a mãe chorosa e inconformada, falou-nos da sua última conversa com o Emplastro: "Ele já não responde pelo nome. Diz agora que se chama Mamute de Almada ou lá o que é. Eu ainda tentei demovê-lo. Disse-lhe «Oh Nandinho, tu tem pena da tua mãezinha. O Pinto da Costa trocou-me por uma loira para lhe poder dar tareia à vontade porque tinha medo de lesionar os meus joelhos de vidro...» Devido ao meu estado emocional até tenho dado uns franguinhos de nada para lhe chamar a atenção mas ele nada. Habituou-se à boa vida e não me liga nenhuma. Agora anda com a mania das grandezas e vai arranjar bombas nucleares só para aparecer na televisão outra vez. Um puto mimado é o que ele é."

E mais uma vez o dentro-e-fora orgulha-se de prestar serviço público. Agora vou andando antes que cheguem os mujahedeens para me limparem o sebo. Depois do Senhor Silva e depois da Igreja Católica, é com enorme orgulho que anuncío que passei agora a fazer parte também da lista negra de milhões de muçulmanos por todo o Mundo. Devo ser mesmo masoquista (ou parvo, também não excluo essa hipótese...).