Quero mais

Depois de ter devorado insaciavelmente a primeira temporada de Deadwood, despachei vorazmente a segunda em menos uma semana. É que parece que não mas esta porra é mesmo viciante.

Agora vou aguardando pacientemente para conseguir ver a terceira e última série, já que a HBO anunciou que não haverá uma quarta série. É pena, mas é de prever que uma produção com os gastos que Deadwood tem para conseguir uma reconstituição histórica deste calibre sujeita-se a acabar assim (e se a produção de Rome não for bem gerida é bem provável que acabe da mesma maneira...).

Pena também que nenhuma das nossas televisões aposte nesta série mas talvez seja melhor assim, pois com o tipo de conteúdo de Deadwood (pelo menos dois palavrões por frase, cenas de sexo e violência em doses cavalares), é provável que fosse empurrada para as 4 da manhã.

Ainda sobre Deadwood, uma das personagens com a qual criei mais empatia foi o desgraçadinho (e maluquinho) do Richardson, o empregado do Grand Central Hotel. Embora apareça muito pouco, acaba por protagonizar os momentos mais cómicos e tem o seu quê de Baldrick, do The Black Adder. Comparem só:

Richardson (Deadwood)

Baldrick (The Black Adder)