quarta-feira, março 29, 2006

Opinião formada sobre os emigras do Canadá

Epá, é que eu já não suporto essa malta que esteve anos no Canadá ilegalmente e agora vêm para cá fazerem-se de vítimas. E depois ainda culpam o governo português por não os apoiar e alegam estatuto de refugiado! Tenho mesmo que escrever alguma coisa em jeito de paródia sobre o que penso dessa gente. Se estou a ser muito insensível com eles então chamem-me nomes na caixa dos comentários. É para isso que aquilo serve.
Os emigras do Canadá: Uma questão de patriotismo
Primeiro são todos muito portugueses, adoram isto e é com uma lágrima no olho que partem. Depois é vê-los já a falar um português americanizado ou afrancezado só passadas duas semanas de estarem lá fora. Mas mesmo assim mandam mensagens para programas como o do Goucha e afins do género: "Ah e tal, eu gosto muito o meu país, a minha pátria, muitas saudades e não sei quê, tenho todos os cd's do Tony Carreira, viva o Benfica e deviam era fazer touradas e couratos aqui no Canadá"
Depois de anos a escapar à fiscalização canadiana, quando são apanhados pelo SEF lá deles o diálogo é mais ou menos assim:
Fiscal - Então e à quantos anos você está cá?
Emigra - À 7 anos...
Fiscal - E porque é que não se legalizou entretanto?
Emigra - Ah e tal, eu já era para ter feito isso mas não tenho tido tempo, e depois entretanto casei com um moço daqui e comprámos casa e tive 3 gaiatos e estar depois a levá-los à escola, e não sei quê...
Fiscal - Quer dizer que entretanto você não pagou um cú de impostos ao país que lhe está a dar trabalho e, consequentemente, a dar-lhe dinheiro para casar, comprar casa, ter gaiatos, metê-los na escola e não sei quê.
Emigra - Pois não...
Fiscal - Então sabe que vamos ter que expulsá-los do país. É que para sermos chulados já o somos à muito tempo pelos americanos e já nos dói um bocadinho o rabo.
Emigra - Mas, mas...
Fiscal - Mas nada, rua daqui. O avião está à espera.
Emigra - Mas, mas... Então e se eu alegar estatuto de refugiado e pedir asilo político?
Fiscal - O seu país está em guerra?
Emigra - Não, mas...
Fiscal - O seu país persegue as pessoas, tortura-as e limita as suas liberdades e direitos políticos, religiosos, raciais ou sexuais?
Emigra - Não, mas...
Fiscal - Então rua!!
Emigra - Mas sabe, quando há um Porto-Benfica há sempre tareia e chamam nomes uns aos outros e andam com paus... Não sei se isso conta...
Fiscal - RUA!!!

4 comentários:

Bart Simpson disse...

é.
só a gozar é que pode aturar. e a figura que o Freitas lá foi fazer?

7ubal disse...

Pois, mas se EU fosse para o país dos OUTROS, fazia por legalizar a minha situação porque senão, estaria, sei lá, a cometer um CRIME perante a lei e depois arriscava a que me pusessem fora de lá porque estava numa situação, como direi, ILEGAL!!
E o que eu não fazia de certeza era armar-me agora em vítima por causa de um crime que EU cometi e vir culpar o MEU país que, ELE SIM, NÃO EU, devia ter previsto esta situação.
Mas espera, ainda posso inventar a desculpa de desespero e dizer que o MEU país é (já foi) uma ditadura autoritária que reprime os seus cidadão. Sou só eu ou isto cheira mesmo um bocadinho a hipócrisia??
As pessoas têm que passar a saber assumir responsabilidades e é principalmente isso que ainda tem que mudar neste país.

7ubal disse...

E sim, vivo em casa dos pais porque tenho 21 anos e estou a acabar um curso universitário.
E tenho consciência que o panorama nacional para o curso que estou a tirar não é muito favorável e não descarto a hipótese de vir a trabalhar lá fora. A diferença é que eu sei que existem leis que têm que ser cumpridas.
E não, não faço parte de uma família rica que sempre me deu tudo o que quero e me dá a possibilidade de ficar a engonhar para o resto da minha vida sem trabalhar e limitar-me a falar mal dos outros.
E não, não sou de direita (aliás, odeio essa gente) e o partido com que mais me identifico é o PCP, mas a verdade é que também tenho olhos na cara e não tenho problemas em dizer o que penso.
Tenho dito.

Unknown disse...

Concordo plenamente com o teu ponto de vista, quem quer ser emigrante tem que respeitar as leis do País para onde vai, se não o fazem correm este risco...